sexta-feira, outubro 23

Como Um Soco no Estômago.

O ar falta. O chão some por alguns instantes.
E não há explicação que convença a cabeça que roda.
e roda, e roda, e me deixa cada vez mais tonta.
Eu já sabia, mas ainda assim não esperava.
De repente, lágrimas.
Só as noto quando já molham minhas mãos, pingando.
Um choro 'seco'. Sem motivo.
É, eu não entendo. Deve ser isso que chamam de medo.
Queria saber o que temo, se é a mudança ou a possibilidade que ela não aconteça.
Acho que absorvi a dor dela. Se pelo menos ela tivesse parado de sofrer, valeria mais a pena.
Bom, que seja.
ainda estarei aqui, de braços abertos, quando a hora chegar.
Quando e se  ele chegar.

Nenhum comentário: